O cineasta Cacá Diegues foi um dos principais nomes do Cinema Novo, movimento cinematográfico que surgiu no final dos anos 1950 e teve grande impacto entre as décadas de 1960 e 1970. Ao lado de Glauber Rocha, Nelson Pereira dos Santos, Arnaldo Jabor, Eduardo Coutinho, Zelito Viana e Ruy Guerra, Diegues ajudou a transformar o cinema brasileiro, trazendo uma abordagem inovadora e socialmente engajada.
Sua filmografia inclui clássicos como Xica da Silva, Chuvas de Verão, Bye Bye Brasil, Orfeu e Deus É Brasileiro, obras premiadas e reconhecidas mundialmente, que fazem parte do patrimônio cinematográfico do Brasil.
Em 2018, Diegues foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), ocupando a cadeira de número 7, anteriormente pertencente ao também cineasta Nelson Pereira dos Santos. Atualmente, a cadeira encontra-se vaga, conforme o site da ABL.
Além de diretor e produtor, Cacá Diegues foi escritor, articulista do jornal O Globo e um grande incentivador de projetos voltados para o cinema. Em 2017, esteve em Niterói a convite do então prefeito Rodrigo Neves para dar início ao projeto do Museu do Cinema, idealizado por Oscar Niemeyer. Na ocasião, participou do lançamento de um conjunto de medidas para fomentar a produção audiovisual na cidade, evento que contou com a presença do ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, e de diversos profissionais do setor.
Seu legado permanece vivo na história do cinema nacional e na memória cultural do país.
Foto de Celio Pimentel
foto: André Diniz, Rodrigo Neves e Cacá Diegues