Município apresentou em novembro na COP27, no Egito, as iniciativas agroecológicas de segurança alimentar
Maricá da exemplo para o mundo exportando ideia e ideal para combater a fome e a distribuição de alimentos que é plantado em praça publica.
A Prefeitura de Maricá disponibilizou um link no portal oficial sobre a participação do município na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP27, que aconteceu em novembro, no Egito. Neste que é considerado o maior e mais importante evento global sobre as mudanças climáticas, o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Julio Carolino, falou sobre a experiência de Maricá em agricultura urbana como participante do projeto “Diálogos Multissetoriais sobre Sistemas Alimentares Urbanos no Sul Global (África e América Latina)”.
Na COP27, Maricá assinou termo de cooperação com a cidade de Quelimane, em Moçambique, para fortalecer a troca de experiências por meio de políticas públicas de enfrentamento aos problemas climáticos em comum. O acordo, com apoio da Organização dos Governos Locais para a Sustentabilidade (ICLEI, na sigla em inglês), foi firmado pelo secretário Julio Carolino. O documento também foi assinado pelos prefeitos de Niterói (RJ), Axel Grael, e de São Leopoldo (RS), Ary Vanazzi.
O documento sobre a participação de Maricá na COP27, detalha os projetos agroecológicos apresentados no evento global, entre eles, as praças agroecológicas, a Fábrica de Desidratados, o Serviço de Inspeção Municipal (SIM) que é um programa de certificação de produtores para controle de qualidade, o Caminhão do Peixe, o Maricá Inova Agroecologia, Restaurante Municipal Mauro Alemão, projeto de apicultura, mercado municipal, a Feira da Agricultura Familiar, a Horta Comunitária do Manu Manuela, Maricá Um Pomar e o projeto Baldinhos do Bem.
O município, com seus jardins comestíveis — encontrados na Fazenda municipal pública, em praças agroecológicas e nas hortas urbanas vizinhas ao asfalto —, produzem alimentos sem agrotóxicos, e que podem ser colhidos de graça por moradores e turistas. Além disso, Maricá aplica um viés educativo: os moradores ganham sementes, adubos e têm aulas sobre como cultivar diferentes produtos e garantir os alimentos em sua própria casa.
