Toda vez que eu ia entregar o jornal HORA CERTA na banca do Mataruna do lado do CIEP onde tem uma pracinha totalmente arborizada e cuidada pelo jornaleiro esse jornaleiro era o Noel que a dezenas de anos estava ali.
Ele tratava da sua banca como sua moradia, e me falava assuntos diversos, me cobrou várias vezes uma matéria no jornal HORA CERTA, mas eu não conseguia nunca o entrevista-lo, acho que devido a diversos assuntos que era dito por ele: do sitio que ele cuidava ou quando entrava na pauta da entrevista passava uma pessoa do bairro de pé ou de bicicleta e gritava algo pra ele que respondia de imediato com um brincadeira engraçada ou carinhosa, sim era o NOEL que era a pessoa do bairro que comunicava com todos.
Ele falava que no inicio que começou ia de madrugada buscar os jornais, revistas, álbum e figurinhas no deposito que era uma loja que ficava no prédio da Unimed e o responsável era o Luigi Ianni filho do senhor Ventura que acredito ter sido o primeiro jornaleiro de Araruama no tempo que o jornal vinha de trem.
Mas fica a saudade de ter conhecido o jornaleiro NOEL e a tristeza de não mais entregar o jornal HORA CERTA ao velho jornaleiro que resistiu até o fim da vida a profissão de ser jornaleiro e como bom jornaleiro uma categoria em extinção dado aos jornais e portais digitais encontra-se em crescimento de público. O impresso em Araruama existem os periódicos impressos A Voz de Araruama com 30 anos, HORA CERTA com 19 anos e o Jornal da Cidade, que circulam nas bancas da Rodoviária, Praia Seca e segundo ouvir dizer que quem ira assumir a banca do Mataura será a filha do NOE, que seja bem vida a mais nova jornaleira para a felicidade do público que busca na banca de jornais o jornal impresso onde as letras e fotos tem maior prazer em ver pelo olhar que nos causas maior prazer em ler e ouvir a interação do jornaleiro (a) que nos da a devida atenção e informa de assuntos novos. Afinal o jornal local existe em função dos jornaleiros (A).