O prefeito Axel Grael contou da honra de receber a equipe do país de origem de sua família.
“Temos planejado várias parcerias com a embaixada e hoje nós recebemos a visita do embaixador e de uma empresa dinamarquesa que nos trouxe a possibilidade de uma cooperação em um programa que é desenvolvido em várias cidades do mundo na área do diabetes. Esse é um tema importante e de relevância na saúde pública do Brasil e, em Niterói, temos buscado atuar com ações preventivas e nos programas focados em algumas doenças, então é uma forma da gente avançar nisso também”, disse o prefeito.
Rodrigo Oliveira, secretário de Saúde de Niterói, destacou que o projeto é alinhado com o que vem sendo pensado para a política de saúde da cidade.
“O projeto apresentado pela embaixada é bem alinhado com o que a gente vem pensando: uma cooperação para enfrentar um dos principais problemas do mundo em saúde pública e, portanto, um desafio dos sistemas nacionais de saúde, com a questão da diabetes. Precisamos organizar ações intersetoriais e integradas no controle da diabetes. Neste sentido, há grandes possibilidades de desenvolver parcerias, interação e troca de conhecimentos”.
A Diabetes mellitus (DM) é um importante e crescente problema de saúde para todos os países, independentemente do seu grau de desenvolvimento. Em 2017, a Federação Internacional de Diabetes estimou que 8,8% da população mundial com 20 a 79 anos de idade (424,9 milhões de pessoas) vivia com diabetes. Se as tendências atuais persistirem, o número de pessoas com diabetes foi projetado para ser superior a 628,6 milhões em 2045. Cerca de 79% dos casos vivem em países em desenvolvimento, nos quais deverá ocorrer o maior aumento dos casos de diabetes nas próximas décadas.
“Para nós é um encontro importante porque a gente trabalha muito com doenças crônicas e estamos muito conscientes da importância de se atacar esse problema. Doenças crônicas têm um baque sério na vida das pessoas e também na sociedade. Precisa de políticas certas, de uma estratégia e custo para poder fazê-los. A gente conta com uma empresa dinamarquesa que trabalha muito nessa área e faz projetos sem nenhum compromisso comercial, digamos que é uma das maiores farmacêuticas do mundo e que pode tomar a liberdade de investir em projetos sociais sem a finalidade de comércio. A Dinamarca tem uma tradição de cooperação e é assim que a gente enfrenta nossos desafios e é isso que pretendemos fazer em outros países onde a gente atua”, analisou o embaixador Nicolai Prytz.