sábado, outubro 5, 2024
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Lula lota evento na Uerj com lideranças internacionais

Lula discursou, nesta quarta feira (30), no segundo dia do Encontro Internacional “Democracia e Igualdade – Para Um Novo Modelo Solidário de Desenvolvimento” e lotou a Concha Acústica Marielle Franco, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Em dois dias, o evento organizado pelo grupo Puebla contou com a presença de intelectuais e lideranças políticas da América Latina e Europa, entre eles, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), a vice-presidente da Espanha Yolanda Díaz, além de representantes diplomáticos e legislativos de 11 países, trazendo reflexão e estímulo ao debate sobre os desafios para a construção de um modelo solidário de desenvolvimento.

Ricardo Lodi abriu o evento discursando acerca da autonomia universitária e durante sua fala, anunciou sua renúncia ao cargo de reitor da UERJ alegando que a saída se deve à sua participação no projeto de “recuperação do país”. O ex reitor mencionou o nome do professor Mário Carneiro para assumir o cargo.

Ricardo Lodi em discurso / Foto: Mauricio Mizumoto

Mais tarde, em um breve discurso, porém em tom de emoção, Dilma falou sobre o período de governo como Ministra de Minas e Energia, Ministra-chefe da Casa Civil e Presidente do Brasil e relembrou de sua saída em 2016: “[…]Eu disse que voltaríamos e que isso não ia ficar assim. Nós voltamos e nós vamos estar nas ruas defendendo a reconstrução do Brasil”.

Dilma em discurso / Foto: Mauricio Mizumoto

Lula deu início ao seu discurso as 18h, ovacionado pelo público que lotou a Concha Acústica Marielle Franco, além das janelas e varandas dos prédios da UERJ. Relembrou de seu período como Presidente da República e da relação com os outros países da América Latina, Caribe e África e a repercussão desta relação com os Estados Unidos durante o governo Bush.

Público lota Concha Acústica Marielle Franco na UERJ / Foto: Mauricio Mizumoto

“A gente não falava fino com os Estados Unidos e grosso com a Bolívia. A gente falava com todo mundo do mesmo jeito! Eu visitei todos os países da América Latina e Caribe, 30 países da África. Nós conseguimos fazer com que o Brasil fosse referência no debate mundial. Acho que foi um pouco isso que incomodou os americanos. Eles não admitiam que tivesse outra força política que não eles”.

Ainda em seu discurso, Lula afirmou que Bolsonaro, seu adversário nas eleições de 2022, se apossou de símbolos nacionais, como a bandeira do Brasil e a camisa da seleção de futebol brasileiro.

“Ele é tão frágil, tão boçal, que como ele não tem partido político, o partido dele não tem hino, programa, ele pegou a blusa da seleção, a bandeira do Brasil e pegou para ele. Mas a blusa e a bandeira não são desse fascista”. Em seguida, Lula ergueu a bandeira nacional.

Lula cumpriu agenda no Rio de Janeiro, passando por várias cidades como Niterói, Macaé, capital e seguiu para Bahia.

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