Um dos objetivos da iniciativa do Governo Federal é criar condições para ampliar o acesso ao crédito, renegociar dívidas e garantir mais apoio a esses três setores
O Rio de Janeiro é a terceira Unidade da Federação com maior número de Microempreendedores Individuais (MEIs) e de micro e pequenas empresas no Brasil, público beneficiado pelo Programa Acredita. Lançado nesta segunda-feira, 22 de abril, pelo Governo Federal, a iniciativa tem como um de seus pilares criar condições para ampliar o acesso ao crédito e garantir mais apoio a esses três setores da economia.
“Nós estamos criando as condições para que, independentemente da quantidade, da origem social, do tamanho dos negócios, as pessoas tenham o direito de ter acesso ao sistema financeiro e pegar um crédito”
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República
“Não tem nada mais imprescindível para uma sociedade, qualquer que seja ela, se desenvolver, se ela não tiver condições de ter oportunidade e se não tiver crédito. Nós estamos criando as condições para que, independentemente da quantidade, da origem social, do tamanho dos negócios, as pessoas tenham o direito de ter acesso ao sistema financeiro e pegar um crédito”, afirmou o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante o evento de lançamento do programa, no Palácio do Planalto.
O estado fluminense abriga atualmente 2,19 milhões de MEIs, microempresas e empresas de pequeno porte. Dos mais de 15,6 milhões de MEIs registrados no país, mais de 1,71 milhão se encontram no Rio de Janeiro, o que corresponde a praticamente 11% do total. Entre esses empreendedores fluminenses, 880.151 são mulheres e 830.941 são homens. Em todo o Brasil, mais de 8,49 milhões de MEIs estão registrados em nome de mulheres e mais de 7,13 milhões em nome de homens.
Em relação às microempresas, das mais de 6,69 milhões registradas em todo Brasil, 401.073 estão no Rio de Janeiro. O estado também se destaca entre as mais de 1,2 milhão de empresas de pequeno porte do país e conta atualmente com 87.565 registros, ficando atrás apenas de São Paulo (404,6 mil) e Minas Gerais (99 mil) no ranking nacional.